sexta-feira, 30 de abril de 2010

Escrevi, repeti, apaguei e corrigi…maltratei o papel e as palavras, por não conseguir traduzir o que o que pensava. Vive na mente um pensamento incoerente, fruto de um desassossego que me apaga a racionalidade, que varre e devolve a calma que me dás e me retiras.

Porque o que quero não corresponde ao meu bem-querer, porque me engano enquanto te quero, porque soletro que “não” e as minhas mãos dizem que sim.

Corro, fujo, minto e fico gelada, decido impor o bem-estar ao meu querer, e te digo que não estou, me fui e não irei voltar!

Uma tentativa de confiança não existe ou será reversível o irreversível?

Afasto e agarro a água que bebo. Desengonça o meu humor, a minha rotina, que com horas invertidas me esgota e pede satisfações à cama e à almofada, que não são minhas.

Vá…não quero fluidos, ou libidos, paixões ou outro tipo de incoerências metafísicas imperfeitas…!

Hoje quero descansar, e iludir-me que amanha não irei sentir a falta de um nós!

3 comentários:

Anónimo disse...

<3 <3 <3este sem duvida nenhuma, que me fez chegar uma lágrima ao canto do olho, deve ser da conjuntivite

Viollete disse...

ai que rabeta que tu me saiste...!oh sr. helder! já começavas a identificar-te sempre com o mesmo nick!


ass: cátia

Anónimo disse...

mas eu agora uso sempre o mesmo nick... sou o "Anónimo"