Escrevi, repeti, apaguei e corrigi…maltratei o papel e as palavras, por não conseguir traduzir o que o que pensava. Vive na mente um pensamento incoerente, fruto de um desassossego que me apaga a racionalidade, que varre e devolve a calma que me dás e me retiras.
Porque o que quero não corresponde ao meu bem-querer, porque me engano enquanto te quero, porque soletro que “não” e as minhas mãos dizem que sim.
Corro, fujo, minto e fico gelada, decido impor o bem-estar ao meu querer, e te digo que não estou, me fui e não irei voltar!
Uma tentativa de confiança não existe ou será reversível o irreversível?
Afasto e agarro a água que bebo. Desengonça o meu humor, a minha rotina, que com horas invertidas me esgota e pede satisfações à cama e à almofada, que não são minhas.
Vá…não quero fluidos, ou libidos, paixões ou outro tipo de incoerências metafísicas imperfeitas…!
Hoje quero descansar, e iludir-me que amanha não irei sentir a falta de um nós!
3 comentários:
<3 <3 <3este sem duvida nenhuma, que me fez chegar uma lágrima ao canto do olho, deve ser da conjuntivite
ai que rabeta que tu me saiste...!oh sr. helder! já começavas a identificar-te sempre com o mesmo nick!
ass: cátia
mas eu agora uso sempre o mesmo nick... sou o "Anónimo"
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