domingo, 27 de março de 2011

Porque o pensamento flui, velozmente, ao ritmo da minha irritação momentânea…

Porque nestas palavras espero encontrar um momento de catarse exponencial e enraivecido simultaneamente.

Porque a intenção não é todo que as palavras se articulem ou façam algum sentido.

Mas desejo, simplesmente, debitar palavras e martelar nas teclas do computador como se constituísse em si um acto violento.

Haverá sensação mais feia que a frustração? injustiça? desvalorização?

Simula-se um cansaço mental de revolta fria e macabra

Há quem simplesmente fique triste ou apático…

Mas prefiro deixar a sensação de choque para o momento e inundar-me de impulsos violentos à medida k a mente desconstrói as palavras... à medida que paro…recomeço e analiso a surrealidade da conversa.

Estarei a endoidecer? Estarei a ver tudo o mais a preto e branco…e a não ser capaz de olhar através dos olhos do outro? Paro e recomeço novamente….

Já estou farta de o fazer….

Todo o sistema operativo pára danificado…

As peças não podem ser substituídas…deixariam de ser aquele sistema per si…

Ferve-me a ansiedade…ferve-me a irritação…

E volto novamente a analisar tudo o resto e penso: serei uma pessoa incompreensível? Egoísta?

Mudei assim tanto e não vi?

Quebrei o caco…quebrei com um “foda-se” à mistura…parei…toquei-me

E pensei: continuo eu…sou eu…eu reconheço-me naquilo que sou... naquilo que julgo ser…

Não me lancem palavras ofuscas nem julgamentos injustos…

Onde foi que eu não vi que o mundo podia ser visto a 20% da realidade e os restantes estrondosos 80% seriam vistos com 1/3 da capacidade humana e com um punhado de surrealismo não artístico mas simplesmente confuso e insano?

Quebrem-me as correntes da normalidade e internem-me porque hoje sou doido k morre…

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