Porque o que quero não corresponde ao meu bem-querer, porque me engano enquanto te quero, porque soletro que “não” e as minhas mãos dizem que sim.
Corro, fujo, minto e fico gelada, decido impor o bem-estar ao meu querer, e te digo que não estou, me fui e não irei voltar!
Uma tentativa de confiança não existe ou será reversível o irreversível?
Afasto e agarro a água que bebo. Desengonça o meu humor, a minha rotina, que com horas invertidas me esgota e pede satisfações à cama e à almofada, que não são minhas.
Vá…não quero fluidos, ou libidos, paixões ou outro tipo de incoerências metafísicas imperfeitas…!
Hoje quero descansar, e iludir-me que amanha não irei sentir a falta de um nós!